Todos contra o Bullying

Olá,
Sejam bem vindos ao nosso blog. Ele foi criado com o intuito de ajudar a combater a prática de bullying nas escolas e sociedades em geral. Contamos com a participação de todos vocês para combater este mal que tem prejudicado o desenvolvimento de nossas crianças. Fiquem a vontade para comentar e deixar sugestões sempre que quiserem!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Papel da escola diante situação de Bullying

QUAL O PAPEL DA ESCOLA DIANTE DE UMA SITUAÇÃO DE BULLYING?
              Além da escola  ter o dever de se comprometer com o problema, porque não há  uma solução real , é necessária uma participação da família do agressor e do agredido.
              Quando não há intervenções eficazes contra o Bullying, o espaço escolar torna-se totalmente corrompido. Todas as crianças, são afetadas, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo.  os alunos que sofrem de Bullying, dependendo de suas características individuais e dos meios  em que vivem, principalmente os familiares poderão não ultrapassar os traumas sofridos na escola e poderão quando adultos apresentar sentimentos negativos, especialmente com baixa autoestima, tornando-se indivíduos com sérios problemas de relacionamento.
              A escola é co-responsável nos casos  de Bullying, pois é nela que os comportamentos agressivos e transgressores  se evidenciam ou se agravam na maioria das vezes. A direção da escola (como autoridade máxima da instituição) deve acionar os pais , os Conselhos Tutelares, os órgãos de proteção à criança e ao adolescente , etc. caso não o faça poderá ser responsabilizado por omissão. Em situações que envolvam atos infracionais (ou ilícitos) , a escola também tem o dever de fazer a ocorrência policial. Dessa forma, os fatos podem ser devidamente apurados pelas autoridades competentes e os culpados responsabilizados. Tais procedimentos evitam a impunidade e inibem o crescimento da violência e da criminalidade infanto-juvenil.
              Mesmo quando o Bullying acontece fora da sala de aula, a escola têm responsabilidade, porque os desdobramentos dessa prática estarão presentes no comportamento dos alunos. Nesse processo, o relacionamento professor-aluno é fundamental. É por meio desse canal que o Bullying pode ser identificado. Mas para isso, os docentes precisam estar treinados. Eles precisam entender que o Bullying acontece a qualquer e com qualquer aluno.
              O Bullying é um fenômeno mundial. Mas o Brasil apresenta duas peculiaridades, de acordo com pesquisas. A primeira: a maior parte das agressões acontece dentro da sala de aula. A segunda: o Bullying brasileiro ocorre dentro de um cenário maior e tão preocupante quanto ele- a violência nas escolas.
              Essas duas características mostram que a escola brasileira está despreparada para enxergar o problema do Bullying- mesmo quando ele é testemunhado por quem, teoricamente, foi treinado para conduzir uma sala de aula.,
             A escola não vê e, se vê, ignora, porque não sabe como lidar com o Bullying. Aprender a identificar potenciais situações de risco é o grande desafio. Isso se faz com programas de prevenção- e não por atividades pontuais, como chamar um especialista para dar uma palestra sobre o tema na escola e depois nunca mais falar do assunto.
              Sendo assim, é muito importante entendermos que punições aos autores de bullying não resolverão os casos.  O autor precisa da atenção responsável de seus pais e de sua escola, para que estes, unidos, possam ensiná-los, ainda que tarde, o que é viver em comunhão com o próximo
              Ouvir o que a criança tem a dizer é o primeiro passo para evitar que ela se envolva de alguma  forma com o Bullying. É fundamental  a criança conviver com a diversidade. Nas escolas, por exemplo seria importante que grupos de trabalho não fossem fixos, e que existissem ações que unissem a escola e a família com o
problema.
             A escola tem um papel fundamental no combate ao Bullying. Em uma perspectiva mais geral, formar para o respeito, para o combate a qualquer forma de discriminação e preconceito. Isso deve ser feito o tempo todo, no dia a dia da escola, como um princípio educativo.
             Em uma dimensão mais focal, quando o problema surge, é fundamental não silenciar, não esperar que passe, mas intervir. Intervir, não quer dizer encaminhar a vítima para tratamento (o que tem ocorrido com freqüência, como se a causa do Bullying estivesse dentro da vítima). Quer dizer refletir com os agressores, as vítimas e os outros alunos, identificar a agressão como um problema a ser trabalhado, não tolerar, não aceitar como parte da normalidade da escola. É importante mostrar ao conjunto dos alunos que aqueles que silenciam, que não praticam mas assistem, são cúmplices, alimentam a agressão. E que o silêncio, muitas vezes, também fere.
              Concluindo, a tarefa da escola não é simplesmente punir ou patologizar, mas educar - construir, com os alunos, novas visões de mundo, de sujeito, e novas possibilidades de convivência, na diferença.



Vejamos:
O plano mais bem-sucedido de combate ao Bullying é o da Noruega, que o coloca em prática  há 20 anos nas escolas do país com a chancela do governo.
Trata-se de um plano de prevenção em que todos os professores, funcionários, alunos e até pais de alunos são treinados continuamente  para antecipar as situações de risco. Há, por exemplo, uma cartilha só sobre empatia, que ensina a criar um ambiente de convivência saudável. Na década de 1980, a Noruega registrou um índice recorde de suicídios de crianças e jovens que haviam sofrido perseguições na escola. Desde que o programa foi instaurado, os índices de Bullying caíram pela metade segundo o governo.











 POR:   RAQUEL DE OLIVEIRA SILVA
EQUIPE:  BRILHANTE
SEMINÁRIO 2
SETEMBRO DE 2011



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